O deputado federal e presidente do Republicanos na Paraíba Hugo Motta descartou, nesta sexta-feira (17), qualquer possibilidade de romper com o governador João Azevêdo (PSB). A declaração foi dada após nota do partido sobre o apoio e construção da chapa do gestor, que terá um nome indicado pelo PP para a vice.
“Não está no nosso planejamento romper com o governador. Isso não existe. Eu tenho lado e nós temos um compromisso público, a Paraíba nos conhece, sabe que não faço política chantageando”, afirmou.
Hugo Motta destacou que o Republicanos não fará imposições para indicar o vice, mas quer entender os critérios para a escolha. Conforme ele, a candidatura própria não é uma opção.
“Nós queremos construir com o governador. Estamos aguardando, de forma calma, sem ansiedade, sem açodamento, certos que estamos cumprindo o posicionamento correto e que o partido precisa defender claramente as suas posições e os seus quadros”, comentou.
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) Adriano Galdino também reafirmou seu compromisso com o projeto de reeleição do governador. O parlamentar ressaltou que o seu partido, o Republicanos, está 100% com o governador.
“Estamos com ele desde o início e temos um quadro preparado para colaborar e contribuir com o projeto de reeleição do Governador”, disse.
E continuou: “Quem está com o Governador, desde o início, sabe o caminho que foi traçado. Quem está chegando agora, não tem o direito de impor nada”, frisou rebatendo o anúncio de que o Progressistas vai escolher o vice na chapa de João, diferente de tudo o que se vinha sendo noticiado sobre a candidatura de Aguinaldo para o Senado.
Galdino reforçou, ainda, que o Republicanos está disposto a aceitar todas as propostas, desde que sejam, de fato, as melhores opções para o governador. “Esperamos participar na construção da chapa, caso essa seja a decisão do grupo, porque ninguém faz campanha sozinho”, comentou.
Durante a entrevista, Adriano ainda fez questão de lembrar que política se faz com credibilidade, com posição clara e, acima de tudo, com respeito. “Se os nomes deles forem melhores para João, ficaremos felizes; aceitaremos tranquilamente. Mas, é preciso diálogo para isso, em vez de imposição”, concluiu.