O vice-prefeito de Campina Grande Lucas Ribeiro, que irá compor chapa com o governador João Azevêdo, rebateu a fala do prefeito da cidade, Bruno Cunha Lima (PSD), nesta quarta-feira (27), que ao justificar o motivo de exonerar os indicados do PP na gestão, disse que além do partido não ser mais aliado, também não colabora com a gestão. Para Lucas, a população de Campina Grande está acima de qualquer intriga, além de estar cansada de “picuinhas”.
“As pessoas estão cansadas de ouvir essas picuinhas. Falar de cargos, que são instrumentos que, por uma conjuntura política, nós ocupamos, mas para trabalhar pela cidade”, rebateu.
Lucas também deixou claro que está tranquilo com a sua decisão, reafirmou que contribuiu com a gestão Bruno e que irá continuar trabalhando para o desenvolvimento de Campina Grande. Ele também destacou que só de emendas destinadas por sua mãe, a senadora Daniella Ribeiro, a cidade recebeu mais de R$ 20 milhões em recursos.
“Estamos vivendo esse momento com muita tranquilidade. Temos a consciência muito tranquila de que em 2020 prestamos o nosso apoio a eleição do prefeito Bruno. Fizemos uma bancada, inclusive, de vereadores, que nem mesmo o PSDB tem em Campina Grande hoje. Temos contribuído com a gestão. Desde de 2020, só da senadora [Daniella Ribeiro] foram quase R$ 20 milhões de recursos empenhados para a cidade. Além de ações específicas, que contam muito. Como, por exemplo, a superintendência da Caixa Econômica em Campina Grande, que é uma conquista da cidade, e foi força política e pedido de Daniella, que foi atendido. Não é uma emenda, mas é uma ação”, afirmou.
O vice de João ainda criticou o fato de Bruno ter colocado o lado político acima dos interesses dos campinenses.
“Vamos continuar fazendo a nossa parte por Campina Grande. Quando Aguinaldo era ministro das cidades e Romero bateu na porta dele com o projeto do Aluízio Campos, mesmo sendo oposição, isso não foi impedimento para ele destravar esses recursos e conseguir trazer um dos maiores complexos habitacionais do país para nossa cidade. Então, não vai ser momento nem lado político, nem conjuntura, que vai nos impedir de trabalhar por Campina Grande. Isso eu garanto”, concluiu.