O ex-prefeito de Brejo do Cruz e esposo da candidata ao Senado, Pollyana Dutra, Barão, não teve a sua candidatura à Assembleia Legislativa homologada pelo PL.
O ex-prefeito havia desistido de disputar um cargo eletivo em 2022, mas após a confirmação da candidatura de Pollyana ao Senado, como companheira de chapa de João Azevêdo, Barão tentou voltar aos quadros do PL, com o intuito de disputar o pleito para deputado estadual.
Em conversa à imprensa, o deputado federal e presidente da legenda no estado, Wellington Roberto, atribui a demora de Barão em comunicar ao PL a intenção de participar da eleição e a insatisfação de alguns candidatos como os motivos da não homologação da candidatura.
”Existe um prazo determinado pela Legislação Eleitoral, que preza primeiramente pela questão das filiações, o que aconteceu com Barão foi que ele quis voltar nos acréscimos da prorrogação, querendo emplacar a candidatura de Pollyana e a entrada dele no lugar dela na disputa pela Assembleia, são meus amigos, pessoas que eu estimo, que eu tenho muito apreço, mas não existem só ônus na política”.
”Nós tínhamos mais de 50 pré-candidatos, reduzimos para 37 que é o limite estabelecido pelo TSE, quando Barão veio falar comigo, eu disse, por mim Barão tudo bem você é meu irmão, mas tenho que falar com os nossos filados. Nós temos três titulares na Assembleia, Caio Roberto, Walber Virgolino e Moacir Rodrigues, por eles Barão disputaria, mas os outros candidatos que estão conosco desde o principio e que anseiam por uma quarta vaga não foram favoráveis a candidatura dele, e isso é um processo natural e o prejuízo final é meu que perdi o apoio de Barão, mas a vida é assim, vão-se os anéis e ficam os dedos”.
O deputado também parabenizou os candidatos e os simpatizantes do PL. “A convenção foi fantástica, foi dado o recado às pessoas que não tem palavra, aqueles que continuam nessa política de falso moralismo, quem pensa nisso tem que bater em outra porta”.