Derrotado em primeiro turno na disputa pelo Governo da Paraíba, o comunicador Nilvan Ferreira (PL) descartou, em entrevista essa semana, que tenha ficado algum tipo de mágoa do presidente de seu partido na Paraíba, o deputado federal reeleito Wellington Roberto (PL), por conta do repasse do fundo partidário – que acarretou em uma campanha desigual – e ressaltou que qualquer discordância ou ânimos acirrados ficou no passado.
Segundo Ferreira, a prioridade agora é eleger Bolsonaro no segundo turno do pleito e qualquer rusga que tenha sido registrada na campanha já foi superada.
“Sem mágoas, eu estou tranquilo demais, não tenho mágoa de nada, acho que até as discordâncias na campanha para mim estão superadas, discordâncias de campanha acontecem, os ânimos às vezes ficam acirrados, e passa a campanha, baixa a poeira, ergue a cabeça e segue em frente porque tem um segundo turno agora para enfrentar em favor do presidente”
Sobre uma eventual mudança de partido, o comunicador informou que seguirá a orientação do presidente Bolsonaro. “Se o presidente ficar no PL e me orientar a ficar, eu sigo o que ele falar em relação a partido e em relação ao futuro”, avisou.
SEM RECÍPROCA
Apesar de Nilvan apaziguar a relação com o dirigente do PL, Wellington, logo após ter sido reeleito, não poupou críticas aos colegas de partido e disse que um dos motivos da derrota do seu filho na disputa ao Senado, Bruno Roberto, se deu por culpa de Nilvan e do deputado federal eleito Cabo Gilberto (PL).
“O alvo deles era eu, mas como viram que não conseguiriam porque tenho muito serviço prestado ao meu Estado, decidiram atacar o meu filho. Eu não aceito traição sempre trabalho com lealdade e firmeza e vou comunicar todo o que aconteceu aqui na Paraíba à Executiva Nacional do partido”, disse Roberto.