O Senado vai empossar nesta quarta-feira (1º), a partir das 15h, os 27 senadores eleitos em outubro. E, logo na sequência, elege seu novo presidente – que vai comandar a Casa até fevereiro de 2025.
Até o momento, há três candidatos: o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato à reeleição com o apoio da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), do grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); e o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), candidato autodeclarado independente.
Rodrigo Pacheco era tido como favorito até pouco tempo atrás. Mas Marinho obteve o apoio dos principais partidos que constituíam a base de Bolsonaro – PL, Republicanos e PP – e conta com dissidentes nas legendas que haviam se comprometido a votar em Pacheco. Hoje, a avaliação é de que o cenário entre eles está equilibrado.
O trio de senadores paraibanos no Congresso Nacional deve votar divido. Segundo informações de bastidores, o senador eleito Efraim Filho (UB) não declarou apoio publicamente mas deve votar no bolsonarista Rogério Marinho (PL).
Do outro lado, a senadora Daniella Ribeiro (PSD), confirmou seu voto no senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual presidente da Casa.
O voto de Daniella será o mesmo do senador Veneziano Vital (MDB). Atual vice-presidente do Senado, Vené deve ser reconduzido ao cargo, caso Pacheco consiga ser reeleito.
O vencedor da eleição será aquele que tiver maioria absoluta dos votos (pelo menos 41 dos 81 senadores) numa votação secreta. Se ninguém obtiver maioria no primeiro turno, haverá uma segunda rodada de votação com os dois mais bem votados.