A Justiça da Paraíba designou a audiência de instrução dos suspeitos de terem invadido o apartamento do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) e levado R$ 1 milhão em relógios de luxo.
A invasão dos assaltantes ocorreu, segundo consta no inquérito policial, no Dia de Finados, dia 2 de novembro de 2021, por volta das 14h, quando os acusados teriam invadido o apartamento do deputado no Altiplano Cabo Branco, em João Pessoa.
O juiz da 5ª Vara Criminal da Capital, Giovanni Magahães Porto, designou a audiência de instrução para o próximo dia 22 de janeiro de 2024, às 9h, por meio de videoconferência, tendo em vista que dois acusados estão presos no Rio de Janeiro, e outro está em um presídio no estado da Bahia.
ENTENDA O CASO
Segundo consta na denúncia oferecida pelo Ministério Público contra os suspeitos, o furto ocorreu no dia 2 de novembro de 2021, por volta das 14h, no apartamento do deputado federal Aguinaldo Ribeiro, que fica no bairro do Altiplano Cabo Branco, em João Pessoa.
“Consta da peça informativa que no dia 02/11/2021, por volta das 14h, os acusados, em concurso de agentes e mediante rompimento de obstáculo, adentraram no apartamento, no Edifício , bairro Altiplano, de propriedade do deputado federal Aguinaldo Ribeiro, e de lá subtraíram diversos bens, entre os quais 23 (vinte e três) relógios importados, avaliados na quantia aproximada de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), fato ocorrido no bairro Altiplano”, diz a denúncia do MPPB.
No dia seguinte, 3 de novembro, uma funcionária da família, de nome Sandra, ao chegar no apartamento para trabalhar encontrou luzes acesas, coisas reviradas, e tratou de ligar para o motorista do deputado, Rubem, para lhe contar o ocorrido.
O fato criminoso foi registrado na polícia que iniciou as investigações, e diante de imagens das câmeras foi constatado que um dos integrantes da gang deixou o prédio com uma sacola, provavelmente, os relógios avaliados em R$ 1 milhão e outros bens.
As imagens foram cruzadas com os registros já existentes nos bancos de dados da Polícia Judiciária, inclusive de outros estados, foram suficientes para reconhecimento fácil e identificação dos denunciados como autores da empreitada criminosa. As investigações perpetradas no âmbito da Polícia Judiciária evidenciaram a atuação associada dos acusados em diversos estados da federação para a prática de delitos.