O comunicador Nilvan Ferreira foi absolvido pelo juiz Marcial Henrique Ferraz da Cruz, da 2ª Vara Criminal da Capital, das acusações de venda de mercadorias falsificadas nas lojas que ele tinha no Bessa Shopping e Shopping Tambiá, em João Pessoa. O processo foi aberto em decorrência da Operação Vitrine, deflagrada em 2017.
Na decisão, o juiz aponta que “diligências policiais que resultaram nas suas apreensões pecaram em uma questão crucial, qual seja, não especificaram, com indicação de características mínimas que pudessem possibilitar a individualização das peças” e que não se tem “como distinguir, em cada uma das perícias, a origem das peças, isto é, se foram apreendidas nesta ou naquela loja”.
“Assim é que, sob minha ótica, repito, a prova produzida é absolutamente insuficiente a ensejar um decreto condenatório. Aqui, entendo eu, é de aplicar-se o princípio in dubio pro reo, sendo, por conseguinte, imperativa a absolvição dos acusados”, sentenciou.
Além de Nilvan, também tiveram as acusações rejeitadas Ana Louise de Souza Nascimento, Adnisia Martins da Silva, Nadja Nara de Souza Nascimento, Pedro Henrique Vale de Oliveira e Leonardo Oliveira de Lima.
Em publicação nas redes sociais, Ferreira declarou que “finalmente se livrou de um calvário”.
“Eu paguei durante esses seis anos um preço extremamente alto. Colocaram em cheque minha dignidade, minha honra, a minha honestidade. Essa operação me custou noites em claro, me custou a paz, me custou muita gente me atacando, inclusive na campanha de prefeito [2020] usaram muito isso, na campanha de governador [2022] também usaram isso”, afirmou o radialista e ex-candidato.