O desembargador Marcos Cavalcanti, do Tribunal de Justiça da Paraíba, acatou uma ação popular e determinou a destituição da mesa diretora da Câmara Municipal de Lucena, eleita para o biênio 2023/2024. A decisão do magistrado também determinou a realização de novas eleições no Poder Legislativo Municipal.
O autor da ação, Gilberto Gomes da Silva Neto, apontou uma série de irregularidades na eleição da mesa diretora. Segundo o causídico, o pleito foi realizado de forma antecipada, desrespeitando o regimento interno da Casa e a Lei Orgânica do Município.
Com isso, todos os ocupantes da mesa diretora foram afastados, bem como todos os atos praticados considerados nulos, dentre eles o processo de afastamento do vice-prefeito Bolão, e o pedido de cassação do prefeito Léo Bandeira, que tramita na Casa.
A decisão também prevê que o presidente da Câmara, vereador Alecsandro Targino, conhecido popularmente como Sandro Toscano, devolva todos os valores recebidos durante esteve no cargo de forma irregular.
A decisão muda o atual cenário político de Lucena. Isso porque, o atual prefeito Léo Bandeira (MDB), vinha sendo vítima de uma tentativa de golpe por parte do presidente da Câmara de Lucena, Alecsandro Targino.
Na manhã do último dia 20 de outubro, Alecsandro conseguiu afastar do cargo o vice-prefeito de Lucena, Antônio Mendonça Monteiro Júnior (Bolão), e o próximo passo do chefe do legislativo lucenense seria cassar Léo Bandeira, para que ele pudesse ascender ao cargo de prefeito.
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