Um importante agiota do município de Campina Grande teria conseguido recuperar o dinheiro investido na Braiscompany, empresa suspeita de ser uma pirâmide financeira.
Segundo informações recebidas pelo Política da Paraíba, meses antes da empresa parar de pagar os rendimentos mensais aos seus investidores, o agiota teria descoberto que a empresa não se tratava de uma mineradora de criptomoedas e sim de uma pirâmide financeira.
Ciente que a pirâmide estava próxima de cair, o agiota teve uma “conversa” nada amistosa com Antonio Neto, dono da empresa, e obrigou o empresário a devolver os seus investimentos.
Antônio Neto foi preso nesta quinta-feira (29) pela Interpol (Polícia Internacional). O golpista foi capturado, na cidade de Escobar, na Argentina. A informação foi publicada no site do jornal o Clarín.
Natural de Cuité, na região do Curimataú da paraíba, Antônio Neto, juntamente com sua esposa, Fabrícia Farias Campos, estavam foragidos há um ano, desde quando passaram a ser alvos de mandado de prisão da Justiça Federal em Campina Grande, onde funcionava a sede da sua empresa.
O paraibano é acusado de aplicar golpe de cerca de 400 milhões de dólares contra investidores a quem prometia lucros de até 10% ao mês. O esquema, de acordo com a investigação, era uma pirâmide financeira que levou muitos clientes à falência.