Desembargadores negaram nesta segunda-feira (8), o pedido do jornalista Milton Figueiredo e mantiveram o entendimento de que o comunicador transmitiu informações falsas e cometeu crimes contra a honra do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima.
A alegação foi de que a exposição da imagem, associada à utilização desnecessária de termos pejorativos em publicação de matéria em jornal de grande circulação, extrapolou claramente os limites dos fins jornalísticos, configurando abuso da liberdade de expressão concedida à imprensa, representando, portando, ato ilícito passível de indenização por danos morais.
Os ataques usados pelo jornalista Milton Figueiredo ao prefeito Bruno, iniciou-se pelo próprio título da notícia, onde dizia “Analfas queriam ser doutores”. Além de dizer que “é um verdadeiro absurdo a birra e o gênio de uma gestão que tem ideias megalomaníacas, que nada servem para sociedade”, o jornalista ainda citou que “a Prefeitura de Campina Grande inicia a grande destruição de um patrimônio para satisfazer a viagem de louco, idealizador de um elefante branco”.