A Câmara Municipal de Cajazeiras formalizou, nesta quarta-feira, pedido ao Ministério Público para investigar indícios de condutas ilícitas e atos administrativos ilegais em face da professora Socorro Delfino, pré-candidata a prefeita pelo Progressistas, no exercício do cargo de secretária de Educação do Município.
Decorrente do caso de acumulação ilegal de cargos vem a terceira denúncia, que é na de recebimento de salários sem a devida contraprestação de serviços (receber salários sem trabalhar). No caso, a professora Corrinha Delfino recebe salários desde 2019 da Prefeitura de Cachoeira dos Índios sem trabalhar, fato que pode configurar o crime de corrupção de enriquecimento ilícito.
Na quarta denúncia, os vereadores relatam o caso de uma tripla acumulada ilegal de cargos por parte de professora Corrinha Delfino entre 2011 e 2014. No período, Carrinha acumulou o cargo de Gerente Regional de Educação do Estado, de dedicação exclusiva, com os cargos de professora de Cajazeiras e de Cachoeira dos Índios.
No documento encaminhado ao Ministério Público, a Mesa da Câmara Municipal explica que a inciativa foi aprovada em plenário e que está cumprindo o dever de fiscalizar os atos do Executivo.
A Câmara Municipal já havia, antes, formalizado denúncia semelhante ao Tribunal de Contas do Estado, onde as investigações se dão no campo da ilegalidade dos atos administrativos.
No Ministério Público, os vereadores pedem a investigação de possíveis condutas ilícitas e crimes, como o de improbidade administrativa, enriquecimento ilícito e até de falsidade de documentos.
Política da Paraíba com informações do Polêmica Paraíba.