O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), Dinho Dowsley (PSD), reagiu com firmeza às acusações feitas pela vereadora Raíssa Lacerda (PSB) durante a sessão desta terça-feira (15). Raíssa havia afirmado que Pollyanna Santos e Taciana Nascimento, presas na segunda fase da operação Território Livre da Polícia Federal, seriam apoiadoras do presidente da CMJP. Em resposta, Dinho avisou que Raíssa terá que provar suas acusações na justiça.
Em sua fala, Dinho deixou claro que não aceitará o envolvimento de seu nome nas acusações e que o caso será resolvido judicialmente. Assista;
Entenda o caso
A vereadora Raíssa Lacerda (PSB) usou, na manhã desta terça-feira (15), a Tribunal da Câmara de João Pessoa pela primeira vez após ter sido presa no âmbito da Operação Território Livre, da Polícia Federal.
Ao discursar, Lacerda disse que era inocente e passou um “calvário”. Ela afirmou que as pessoas presas com ela tinham ligações com o vereador Dinho Dowsley (PSD), presidente da Câmara Municipal, e rebateu as acusações de ligações com organizações criminosas.
“Eu quero dizer que sou inocente, sofri um calvário. Mas, o que mais me chamou atenção é que fui presa com três assessores do presidente da Casa [Dinho]. O que tem por trás disso? Por que não queriam que eu fosse candidata? Não estou com raiva de Dinho. A todo momento eu dizia, gente esse pessoal não é meu não, é do vereador Dinho”, frisou Lacerda.