O governador João Azevêdo (PSB) afirmou, na manhã desta segunda-feira (02), que o ano de 2025 servirá para que os partidos que integram a base governista possam construir uma equação para que o grupo chegue na eleição definido sobre como se comportará na sucessão estadual. Durante entrega de unidades habitacionais, no entanto, o gestor se referiu ao secretário de Infraestrutura, Deusdete Queiroga, como “grande nome” para sucessão, mas citou que a definição ficará mais para frente.
“Deusdete é um grande nome. Grande auxiliar que tem desempenhado e está com o nome colocado. Mas, essa vai ser uma discussão que será construída até 2026”, disse.
Até agora, nomes do entorno político de Azevêdo têm se apresentado como eventuais candidatos ao Palácio da Redenção, a exemplo de Adriano Galdino (Republicanos), Lucas Ribeiro (PP) e o próprio Deusdete Queiroga (PSB).
Para o governador, como há um limite no número de participantes na chapa majoritária, será necessário haver a construção para que as legendas possam estar juntas e chegar no ano eleitoral sem indefinições.
“Nós temos na chapa duas vagas para o Senado, os suplentes, governador e vice-governador. Claro que todo mundo vai ter essa compreensão e todos os partidos aliados sabem disso, que o número é limitado de posições dentro da chapa majoritária. Mas, dá sim para gente conversar e espero que a gente possa ter essa equação montada ao final de 2025 para entrar 2026 com tudo definido”, avaliou.
Resposta de Queiroga
Após a fala de João, Deusdete disse estar preparado para uma eventual candidatura ao Governo do Estado visando as eleições 2026.
“Eu estou na vida pública há mais de 30 anos. Fui deputado estadual em 1990. Então preparado evidentemente eu estou. Mas, é como colocou o governador. Tem muita conversa. Muita água para rolar e a gente espera que ao longo de 2025 a gente avance nessa construção”, disse.
Queiroga frisou, também, que em caso do governador permanecer no cargo e não sair para disputar o Senador Federal em 2026 o PSB deve discutir a possibilidade de lançar um candidato ao Palácio da Redenção.
“Eu sou do partido. Faço parte do diretório. Eu acredito que o critério que ele vai levar em conta, em ele ficando no governo, primeiro será a possibilidade de ter um nome com viabilidade eleitoral dentro do PSB. Caso isso se confirme, acho que a tendência é essa”, avaliou.
