A Polícia Federal, em parceria com o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) e a Controladoria Geral da União (CGU), deflagrou na manhã desta terça-feira (3) a terceira fase da Operação Festa no Terreiro.
A ação investiga crimes relacionados a fraudes e direcionamento de licitações, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
Nesta etapa, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em Campina Grande. A ação é um desdobramento da fase inicial da Operação, deflagrada no dia 2 de março deste ano.
As investigações apontam indícios de irregularidades em processos licitatórios, envolvendo práticas como frustração de caráter competitivo, violação de sigilo, afastamento de licitantes e fraudes em contratos. Além disso, são apurados crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, e lavagem de dinheiro.
Relembre a Operação Festa no Terreiro
Os investigadores do Gaeco e da PF apuram a prática de crimes como corrupção passiva e ativa, peculato, lavagem de dinheiro e fraude em licitação. Uma das suspeitas é a de que os empreendimentos contratados pela prefeitura de São Mamede para execução das obras tenham, também, construído parte de um imóvel que seria propriedade de Umberto Jefferson, então prefeito da cidade.
Na época foram presos pela PF o ex-chefe de licitação da prefeitura de São Mamede, João Lopes, além do prefeito de São Mamede, Umberto Jefferson; e também Josivan Gomes Marques e Maxwell Brian Soares de Lacerda.
Os indícios investigados estão em mensagens de texto e áudios encontrados pela PF, nos quais o prefeito e os demais investigados fariam referência à obra particular.
Também foi determinado o afastamento de dois servidores de seus cargos públicos e o sequestro de bens no valor equivalente a R$ 5.187.359,94 (cinco milhões, cento e oitenta e sete mil, trezentos e cinquenta e nove reais e noventa e quatro centavos).
Política da Paraíba com informações do Jornal da Paraíba.