A disputa por uma das quatro vagas na chapa majoritária governista nas eleições de 2026 promete ser acirrada. Nesta segunda-feira (13), o secretário Executivo da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos do Governo do Estado da Paraíba, Deusdete Queiroga (PSB), admitiu que pode disputar uma vaga majoritária. Entretanto, o gestor acredita que isso só ocorreria caso o governador João Azevêdo (PSB) resolva ficar no cargo até o fim do mandato.
“Caso o governador decida por não ser candidato ao Senado, por exemplo, e ficar a frente do governo até o final do mandato, ele vai ter como primeira opção um nome do partido e eu já coloquei meu nome como uma possibilidade, mas deixando claro que essa decisão depende do governador e do conjunto de forças aliadas que estão compondo essa grande unidade”, acentuou Deudete em entrevista ao Portal MaisPB.
E Deusdete não foi o único. O prefeito de Patos, Nabor Wanderley (Republicanos), pai do deputado federal, Hugo Motta (Republicanos), também admitiu a possibilidade de compor uma chapa majoritária nas eleições estaduais de 2026. O gestor afirmou que sempre está preparado para novos desafios, no entanto, ainda não houveram conversas envolvendo uma oficialização dessa composição.
“A gente que vive na política, a gente tem que estar todo o tempo preparado para os novos desafios. E toda a nossa vida foi desse jeito. O desafio de administrar uma cidade importante como Patos, de melhorar a vida das pessoas. Então, fazemos parte de um partido político, estamos na política. Claro que até agora não temos nenhuma definição”, disse Nabor ao Portal MaisPB.
O nome de Nabor tem sido citado com certa frequência nos bastidores. Isso porque, seu filho, Hugo Motta, era tido como virtual candidato ao Senado. No entanto, diante da sua iminente ascensão à presidência da Câmara Federal, Hugo acabou recalculando sua rota.
Apesar da “disposição” dos prováveis candidatos, a formação da chapa majoritária governista deve passar pela permanência ou não de João Azevêdo no governo. Até lá, várias composições e formações de chapas não devem passar de mera especulação.
