O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), exonerou nesta terça-feira (15) duas servidoras que atuavam em seu gabinete, após a revelação de que ambas acumulavam outras funções fora da Casa Legislativa.
As exoneradas são Gabriela Pagidis e Monique Magno, que ocupavam cargos de secretárias parlamentares desde 2024 no gabinete individual do deputado. Ambas trabalhavam remotamente enquanto exerciam outras atividades profissionais.
Segundo apuração do Congresso em Foco — inicialmente sem nomes divulgados — e confirmada pela coluna de Igor Gadelha, Monique ocupava dois cargos públicos simultaneamente: um em Brasília, no gabinete de Motta, e outro como assistente social efetiva da Secretaria de Assistência Social de João Pessoa.
Já Gabriela, que mora em Brasília, atuava como fisioterapeuta na iniciativa privada, enquanto também mantinha vínculo com o gabinete do deputado.
De acordo com o portal da transparência da Câmara, Monique recebia R$ 1.600 líquidos, além de R$ 1.800 em auxílios. Gabriela, por sua vez, tinha salário líquido de R$ 8.500, mais R$ 1.700 em benefícios.
A decisão de exoneração partiu do próprio deputado Hugo Motta, após a repercussão do caso.