A disputa pelo comando da União Progressista — federação formada pelo União Brasil e pelo Progressistas (PP) — promete movimentar os bastidores da política paraibana nas próximas semanas. Diferente do cenário nacional, onde a gestão é compartilhada, nos estados haverá apenas um dirigente responsável pela estrutura.
No caso da Paraíba, o embate vem sendo travado por dois importantes cacifes. De um lado, o Progressistas, comandado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro, integra a base do governador João Azevêdo (PSB) e ocupa a vice-governadoria com Lucas Ribeiro, apontado como sucessor do chefe do Executivo estadual. Do outro, o União Brasil atua na oposição, liderado pelo senador Efraim Filho, um dos principais críticos do governo e já lançado como pré-candidato ao Governo do Estado, com apoio de lideranças ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo apuração do Política da Paraíba, uma candidatura com viabilidade real para vencer as eleições será decisiva para definir com qual legenda ficará o comando da federação. Fontes ligadas às duas siglas em Brasília afirmaram que a decisão deve ser anunciada no próximo dia 19 de agosto.
Força política das siglas na Paraíba:
Progressistas (PP):
• 1 senadora: Daniella Ribeiro
• 2 deputados federais: Aguinaldo Ribeiro e Mersinho Lucena
• Vice-governador: Lucas Ribeiro
• 4 deputados estaduais: João Paulo, Dra. Jane Panta, Dra. Paula e Galego Souza
• 19 prefeitos
União Brasil:
• 1 senador: Efraim Filho
• 1 deputado federal: Damião Feliciano
• 3 deputados estaduais: Taciano Diniz, George Morais e Gilbertinho
• 22 prefeitos
A definição do comando estadual da União Progressista será mais do que uma escolha administrativa — ela deve influenciar diretamente na candidaturas majoritárias para 2026 e o alinhamento das forças políticas no estado.