O suplente de deputado federal Leonardo Gadelha (Podemos-PB) negou, nesta terça-feira (26), que tenham ocorrido descontos indevidos em benefícios previdenciários durante o período em que presidiu o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), entre 2016 e 2017, no governo Michel Temer.
Convocado a depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, Gadelha afirmou que nenhum órgão de controle, como CGU, TCU, Ministério Público ou Polícia Federal, apontou irregularidades dessa natureza na época de sua gestão.
A CPMI foi instalada nesta terça-feira no Congresso Nacional e aprovou a convocação de todos os ex-presidentes do INSS e ex-ministros da Previdência desde 2015. Entre eles estão os paraibanos Leonardo Gadelha e Leonardo Rolim, que presidiu o órgão entre 2020 e 2021, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em entrevista ao programa Hora H (Rede Mais/POP FM), Gadelha avaliou a medida como “acertada”. Segundo ele, a comissão deve ouvir quem esteve à frente do instituto para detectar falhas no sistema e propor melhorias.
“Eles precisavam estabelecer algum tipo de marco temporal e escolheram fazê-lo a partir de 2015. Todos os presidentes do INSS, diretores de benefícios e ministros da Previdência estão sendo convidados a oferecer sua visão. Eu mesmo tenho algumas sugestões que podem contribuir para o aprimoramento do processo”, afirmou.
No primeiro dia de trabalho, a CPMI também aprovou a convocação de auxiliares dos governos Lula, Bolsonaro e Temer.