O deputado estadual Raniery Paulino (Republicanos) soltou o verbo contra o deputado federal Gervásio Maia, presidente do PSB na Paraíba, nesta terça-feira (20) na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). Ele declarou que Gervásio estaria causando atritos dentro do PSB e sugeriu ao governador João Azevêdo (PSB) que reavaliasse a presidência do partido no Estado.
“Acho que o governador está bem [na campanha]. Podia estar melhor, porque pelo que ele tem feito pela Paraíba, na forma pacificadora, de muita habilidade institucional… acho que o partido dele, a forma que está sendo coordenado o partido, criando embaraços pela Paraíba afora tem atrapalhado o governador, está na hora do governador fazer uma avaliação em relação à coordenação de campanha. Ontem no evento das mulheres soube que houve embaraço também pela presidência do partido, tem que ser revisto isso”, pontuou.
No último fim de semana, aliados de Raniery e de Gervásio entraram em conflito em Guarabira. Houve acusações de agressão e injúria racial no caso. Se referindo a Gervásio, o deputado cravou que “o maior adversário do governador se encontra dentro do seu próprio partido”.
“Lá em Guarabira o maior problema hoje da campanha é realizado pelo PSB local. Eu acho que isso pode criar embaraços para o governador, imerecidamente porque é uma pessoa respeitosa, uma pessoa que fica distante desses problemas. Acho isso muito ruim e quem mais perde é o governador”, disse.
Paulino ainda pontuou que o candidato Renato Meireles (PSB), seu aliado, estaria sendo o único correto no grupo socialista em Guarabira, e comentou a possibilidade de sanções contra o aliado por conta da confusão na cidade. Renato foi um dos protagonistas do atrito.
“Renato Meireles tem sido muito correto, está seguindo a orientação do governador, eu acho que é o único candidato que segue”, destacou.
A postura de Gervásio contra Renato, para Raniery, é “ameaçadora, querendo com truculência ameaçar o candidato”. “Interessante que inclusive Renato é candidato e só quem tem o fundo do partido é aliado do presidente, se é aliado do presidente tem fundo, se não for não tem fundo. O que foi tentado lá foi boicotar o candidato Renato, foi ceifar o direito de fala do candidato Renato, uma tomada de microfone, e foi no meu comitê. Eu não estava mais presente… dizer o quê? A Paraíba conhece”, comentou.
Raniery ainda afirmou que por onde Gervásio passou, o deputado deixou um rastro de “desavenças”. “Imagina se eu tivesse no PSB, partido para Gervásio Maia, todo mundo conhece o estilo e o comportamento, a forma que faz política. Qual foi a pessoa pública pública de carne e osso, espírito, que deu manifestação em favor dele… por onde passou deixou um rastro de desavença, de complicadores. Eu vi, inclusive, Catolé do Rocha se manifestando desaprovando a conduta dele, Catolé do Rocha a terra dele, a família dele, não queria perder tempo com uma pessoa tão desagregadora”, finalizou.