A relação entre o humorista Lucas Veloso e o empresário Antônio Neto, dono da Brais Company, azedou de vez. Ambos trocaram farpas nas redes sociais e prometem ações judiciais contra o outro. Motivo seria um suposto calote da empresa de Neto referente a um patrocínio a um filme do filho de Shaolin. Declarações do ator sugerem até atrasos de pagamentos dos investidores da empresa e que a BC seria na verdade uma pirâmide financeira.
Na quinta-feira (5), Lucas afirmou que convidou Antônio para ser patrocinador e sócio do projeto cinematográfico. Houve um acerto inicial para tocar o projeto, que é caro, segundo o próprio humorista. Porém ele começou a levar um suposto calote do empresário das criptomoedas e não tinha mais retorno de contatos.
Lucas revelou também que tem ligações gravadas de contatos com membros da Brais Company. Ele afirma ainda que “estava enganado” sobre a investidora e pede perdão aos seguidores por fazer publicidades para a marca. “Meu dever agora é falar ao contrário. Quem quer sair dessa empresa, sai, corre”, disse o ator.
O humorista afirma que tem provas de que a Brais Company seria uma espécie de pirâmide financeira, o que seria crime. Lucas declara que ex-empregados da companhia de Antônio Neto lhe revelaram que há a modalidade de “cliente compartilhado”, onde o investidor lucra em cima de convidados.
Horas depois, Antônio Neto foi também às redes sociais se pronunciar sobre as declarações e acusações de Lucas Veloso. Inicialmente, o empresário disse o filme não teria “consistência jurídica”, resultado obtido após avaliações dos setores jurídicos e de compliance da Brais Company. O CEO da empresa de criptomoedas detonou o humorista, o chamando de ingrato e sem caráter.
Ele afirma que como represália por não ter mais concedido o patrocínio ao filme do humorista, Lucas retirou os investimentos dele e de familiares da Brais Company. Antônio Neto sugere que ação foi uma represália do ator.
Antônio Neto também diz que algumas pessoas já tinham comentado sobre o “jeito de ser” de Lucas Veloso, sugerindo algum traço negativo na personalidade do ator, mas ele não havia acreditado.
Em seguida, durante seu pronunciamento Antônio Neto cravou que irá processar Lucas por difamação. E mais: se o humorista seguir atacando sua empresa e sua reputação irá lhe processar também por calúnia, que caracteriza crime.
Para finalizar, o CEO da Brais Company diz que tem “apenas um artista frustrado” falando mal dele e de sua companhia, e então convoca outros artistas e personalidades para lhe defenderem. Acelino Popó Freitas, Leizinho (vocalista da Turma do Pagode), Capilé, Fabiano Guimarães, Ranniery Gomes e Celino Neto foram alguns dos que defenderam a BC e Ais.
Política da Paraíba com informações jornalista Cógenes Lira.