O ex-vereador, Zé Baixinho (PP), foi às redes sociais neste domingo (12) para anunciar sua pré-candidatura à prefeitura de Bayeux nas eleições de 2024.
O então auxiliar da prefeita Luciene Gomes (PSD) resolveu não apoiar à pré-candidatura de Tacyana Leitão (PSB), esposa do deputado estadual Felipe Leitão (PSD) e nome escolhido pelo grupo de Luciene. Na última sexta-feira (10), Zé acabou exonerado do cargo de secretário de Infraestrutura de Bayeux.
Em publicação nas redes sociais, Baixinho apareceu ao lado do ex-prefeito interino Jefferson Kita (PT) para anunciar sua pré-candidatura.
“Neste domingo, estive junto com o ex-prefeito de Bayeux @jeffersonkita e amigos, para mais uma vez conversar sobre o futuro da nossa cidade. E decidimos colocar meu nome à disposição da população de Bayeux como oposição”, publicou.
Zé é atualmente presidente do Progressistas em Bayeux e o principal aliado do deputado federal Aguinaldo Ribeiro na cidade.
No entanto, o secretário pode acabar impedido de disputar o pleito devido a uma condenação sofrida na justiça. Em julho deste ano, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), rejeitou, por unanimidade, o recurso impetrado por ele para reverter sua inelegibilidade.
Zé Baixinho foi acusado de usar um falso comprovante de conclusão do ensino médio para concorrer ao cargo de vereador em 2016. A denúncia foi feita ao Ministério Público Eleitoral (MPE) por Adriano Martins.
Ele já havia sido condenado pela 61ª Zona Eleitoral a dois anos de prisão e 15 dias/multa a ser cumprido em regime inicial aberto, pena substituída por prestação de serviços comunitários.
A procuradora regional eleitoral, Acácia Suassuna, afirmou que Zé Baixinho apresentou comprovante de escolaridade com “falsificação grosseira” e que a Escola Irineu Pinto, mencionada no documento, não tem, sequer, a oferta do ensino médio. Ela também destacou que há uma declaração da escola de que ele nunca estudou na instituição.
Com isso, o secretário, que visa disputar a prefeitura municipal em 2024, pode ter seus planos frustrados pois, mantida a condenação, está inelegível.