O Sindicato dos Guardas Municipais da Paraíba (SindGMPB), veio a público nesta segunda-feira (20), repudiar às declarações do presidente da Câmara Municipal de Bayeux, Adriano Martins (MDB), que na primeira sessão do ano, na última terça-feira (14), ameaçou retirar o porte de arma dos guardas civis municipais da cidade após uma confusão dentro da Casa.
“Eu não me intimidei. Eu digo: ‘se não souberem usar essas armas, vão voltar a usar cassetetes’. Se não respeitarem os 100.000 habitantes dessa cidade, eu tomarei as medidas necessárias”, afirmou Adriano à época. A fala foi endossada por outros parlamentares.
Segundo apurou o Política da Casa, a nota da SindGMPB foi emitida após reunião na sede da Guarda de Bayeux na manhã de hoje, que contou com a presença do Comandante da Guarda, Kleber Medeiros e de representantes do sindicato estadual.
Veja o vídeo e nota na íntegra;
Nota de Repúdio
O SindGMPB – Sindicato dos Guardas Municipais da Paraíba, vem a público manifestar total repúdio às declarações do presidente da Câmara Municipal de Bayeux que, de forma irresponsável e infundada, ameaça retirar o porte de arma dos guardas civis municipais da cidade.
Tal afirmação revela uma preocupante falta de conhecimento sobre as atribuições e o preparo dos profissionais que compõem a Guarda Municipal. É importante destacar que o porte de arma da GCM está amparado na Lei Federal nº 13.022/2014, que estabelece o Estatuto Geral das Guardas Municipais, e segue rigorosos critérios de habilitação e treinamento, garantindo que os agentes estejam capacitados para o uso responsável de armamento no exercício de suas funções.
A Guarda Municipal não é ameaça, mas sim uma força de proteção e segurança para a população. Qualquer tentativa de enfraquecer a estrutura e o preparo dos guardas civis é uma afronta à segurança pública e ao direito de todos os cidadãos por um serviço eficiente e eficaz.
Reafirmamos que, em vez de ser alvo de retaliações e declarações desinformadas, a Guarda Municipal merece respeito e apoio. Retirar o porte de arma significaria colocar em risco não só os agentes, mas também a segurança da própria comunidade.
Seguiremos firmes na defesa dos direitos e da dignidade dos nossos guardas municipais.