O candidato ao Senado Federal pela Paraíba, Ricardo Coutinho (PT), se manifestou nas redes sociais após a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, negar o pedido do petista para disputar as Eleições 2022. Inelegível, o ex-governador foi condenado por abuso de poder econômico nas eleições de 2014.
Por meio das redes sociais, Ricardo comentou sobre a decisão e alegou perseguição política dos seus adversários.
“O assunto ainda será debatido no próprio Recurso Extraordinário mencionado e, além disso, aguarda avaliação no âmbito da Tutela Provisória Incidental requerida no ARE 1363103, interposto na AIJE 2007-51.2014”, afirmou.
“Como é de conhecimento de todos, sou vítima de uma perseguição política orquestrada pelos representantes das velhas oligarquias do nosso estado, que buscam me tirar da disputa eleitoral para abrir caminho para seus projetos de poder”, seguiu.
“Sinto desapontá-los mais uma vez, pois sigo candidato ao senado pela vontade do povo paraibano, que conhece a minha luta em defesa dos mais humildes e reconhece a importância do nosso trabalho pelo povo da Paraíba”, concluiu.
Defesa emite nota
A defesa de Ricardo informou, por meio de nota na noite da sexta-feira, que ainda aguarda o julgamento de outro recurso no STF a cerca da pena de ineligibilidade aplicada ao petista pelo TSE.
Veja nota na íntegra
O ex-Governador Ricardo Coutinho (PT/PB), candidato à vaga de Senador da República pela FE Brasil no Estado da Paraíba, vem informar que a sanção de inelegibilidade aplicada pelo Tribunal Superior Eleitoral contra sua pessoa continua em discussão perante o Supremo Tribunal Federal, apesar da negativa de seguimento proferida pela Ministra Rosa Weber na TPA-PET 10508, relacionada com o Recurso Extraordinário interposto na AIJE 1954-70.2014.
O assunto ainda será debatido no próprio Recurso Extraordinário mencionado e, além disso, aguarda avaliação da Ministra Cármen Lúcia no âmbito da Tutela Provisória Incidental requerida no ARE 1363103, interposto na AIJE 2007-51.2014.
De todo modo, após a apreciação inicial das eminentes Ministras, a questão poderá ser submetida à decisão colegiada do Supremo Tribunal Federal.
Aragão e Ferraro Advogados
Advogados do ex-Governador Ricardo Coutinho perante o Supremo Tribunal Federal