O líder da Oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado George Morais (União), afirmou, na manhã desta terça-feira (29), que o União Brasil não deve nenhum tipo de retribuição ao Republicanos.
A declaração acontece em meio a articulações dos dois partidos para o pleito estadual de 2026. Em 2022, o Republicanos, apesar de estar na base do governador João Azevêdo (PSB), votou em Efraim Filho (União) para o Senado, este último integrante da chapa de Pedro Cunha Lima (PSDB).
“O Republicanos contribuiu sim com Efraim Filho, houve correção de Adriano Galdino, Hugo Motta. Da mesma maneira do acordo que Efraim cumpriu. Não somos devedores, nem credores de ninguém. Os votos que Efraim prometeu para deputado federal, foram entregues. O combinado não sai caro. Somos gratos, mas não somos devedores”, avisou Morais.
Em resposta, Galdino afirmou que sem o apoio do Republicanos o senador Efraim Filho não teria alcançado vitória em 2022.
“Nesse aspecto ele tem razão. O que foi acordado, foi cumprido. Todavia, analisando os fatos, a gente consegue enxergar através dos números, da votação que Pollyanna Dutra teve e que Efraim Filho teve, percebe-se que se o Republicanos tivesse deixado o acordo e fosse apoiar Pollyanna, hoje ela seria senadora e Efraim um ex-deputado federal”, disse.
Para Galdino, que reforçou as articulações para ser candidato ao Governo do Estado em 2026, Efraim não é prioridade da oposição para concorrer ao Palácio da Redenção.
“Eu sou sincero. Quando alguém fala que Efraim é o plano B da oposição, ele talvez seja o D ou o E, porque tem Pedro, Romero, Cássio, Bruno, Veneziano para depois chegar em Efraim. Está muito claro que o plano A pode ser Pedro ou Romero. Ninguém pode deixar de lembrar de Veneziano. Eu tenho que ser verdadeiro. Não estou maltratando ninguém”, avaliou.