A gestão do prefeito de Santa Rita, Jackson Alvino (PP), voltou a protagonizar um episódio vergonhoso. A vereadora Cleidinha de Digão (PDT) denunciou que uma criança foi impedida de participar de um passeio escolar oferecido pela prefeitura com a justificativa absurda de que ele “poderia aperrear” e até “surtar” durante a atividade.
O caso aconteceu na Escola Municipal Tarcísio de Miranda Burity, no distrito de Odilândia. Segundo o relato da mãe, o passeio seria realizado em um shopping da região, mas o filho foi vetado pela direção da escola porque, no local, estariam presentes autoridades municipais — e a presença da criança poderia, segundo os organizadores, “atrapalhar o evento”.
A mãe, visivelmente abalada, contou à vereadora que o menino nunca apresentou comportamento inadequado e que chegou a levá-lo à FUNAD (Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência), onde o médico atestou que a criança não possui nenhum problema. Ainda assim, a escola manteve a proibição.
O episódio escancara o descaso e a falta de humanidade que vêm marcando a administração Jackson Alvino. Impedir uma criança de participar de uma atividade educativa por puro preconceito e desinformação revela não apenas a incompetência da gestão, mas também o desprezo pelas famílias da rede municipal.
Diante da gravidade da denúncia, o caso merece apuração do Ministério Público e do Conselho Tutelar, já que se trata de uma possível violação de direitos fundamentais da criança, garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
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